Grupo do sul da Bahia é eleito pela Exame como empresa sustentável 2014
A Fibria foi eleita a empresa mais sustentável de 2014 pela nova edição do Guia EXAME Sustentabilidade, que chega às bancas nesta quinta-feira. Maior empresa de celulose do mundo, a Fibria fez do diálogo com as comunidades vizinhas um dos pilares da sua governança ambiental.
Criada em 2009, a partir da compra da Aracruz Celulose S.A. pela Votorantim Celulose e Papel S.A. (VCP), a empresa se deparou com conflitos constantes por causa de terra com populações indígenas e grupos do MST no norte do Espírito Santo e no sul da Bahia.
No ano seguinte à compra, a nova liderança recorreu a uma plataforma de ação menos conflitiva e mais conciliatória: o diálogo. Que gerou bons frutos. Um dos primeiros acordos foi a criação de um assentamento sustentável, onde vivem 1844 famílias, que obtém sua renda a partir da plantio de alimentos locais. Na mesma área, a Fibria abriu uma escola agrícola.
A empresa também mantém um programa de estímulo à formação de cooperativas e dá apoio financeiro para compra de equipamentos necessários para a atividade. É uma espécie de consultoria com patrocínio, mas sem vínculo eterno. Até 2025, a empresa espera que sete de cada dez projetos que apoia sejam capazes de se sustentar sem ajuda.
Nos últimos três anos, a empresa já investiu 70 milhões de reais neste plano. Pela consistência de suas ações na seara socioambiental e por abraçar um programa de longo prazo, a Fibria foi consagrada a mais sustentável do ano pelo Guia.
"A Fibria é uma empresa jovem, de apenas cinco anos. E já é a quinta vez que somos reconhecidos pelo Guia. Nossa trajetória é a prova concreta de que é possível ter performance total nos três pilares da sustentabilidade, no social, ambiental e econômico", afirmou Marcelo Castelli, presidente da Fibria.
"O mundo mudou, mas é muito difícil mudar uma companhia. A Fibria acompanhou essa mudança. Olhando para frente, queremos reafirmar nosso compromisso com o crescimento baseado na sustentabilidade", disse.
Segundo Castelli, a empresa pratica a "ética dos stakeholders", que busca um olhar diferente, mais integrado entre as várias partes e capaz de promover o valor compartilhado associado à conservação ambiental e inclusão social.
"Plantamos ideias, cultivamos relacionamento e colhemos resultados. Com isso em mente, voltamos para a Fibria amanhã para começar um novo dia", concluiu, sob uma salva de palmas. (Matéria originalmente publicada no site exame.com)